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14 de dez. de 2010

Bárbara

Hoje vi Bárbara no café da manhã. Temos nos visto muito no café da manhã. A mesma padaria, mesas próximas, pão com manteiga pra mim, torrada integral pra ela. Café sem açúcar pra rebater minha noite mal dormida e suco de melancia pra ela manter
o cor de rosa natural dos lábios.
Eu leio o Estadão e ela fala no celular, troca mensagens,
talvez leia emails. Nos olhamos um pouco, ela cruza as pernas
sob o balcão, brinca com o Zé do suco, passa pelos frios e pega um queijo minas, não conheço aquela marca, mas resolvo que vou experimentar.
Há uma pequena fila no caixa, ela fica lá, olha pra trás, me olha mais uma vez. mexe nos anéis, parece nervosa, mas pode ser só charme. Eu peço mais um café, a fila cresce e vê-la ali, queijo minas numa mão, chave na outra, charme e nervosismo no meio dos anéis, me faz ter vontade de ficar um pouco mais:
-Zé, qual o nome da loira risonha de preto?
-É Bárbara, seu Rubens.
-Então minha homenagem de hoje vai pra ela.
-Homenagem de que?
-De um blog, Zé.
-Ah, acho que a dona Bárbara vai gostar...
Então, é pra você, Bárbara. A melhor visão de uma manhã chuvosa que não prometia nada de mais...

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