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31 de jan. de 2012

Michelle

Eu estava trabalhando em Porto Alegre, passaria uma semana lá com missões ingratas na agenda: ajustar o budget do segundo semestre, bajular uns clientes e demitir 3 da equipe. Ou seja: viagem ruim.
Aí apareceu-me  Michelle: Ela não tem mais que 30 anos, luta muay thai, mas tem cara de inofensiva, ama cachorros grandes, veste-se elegantemente e tem peitos incríveis.
Michelle se apresentou sem cerimônias, criticou a política econômica da Dilma, falou mal da novela das nove, defendeu a redução da licença maternidade,exigiu maiores dividendos nas aplicações que seus clientes possuem conosco e pareceu levemente desconcertada quando eu a chamei para dar uma corridinha no dia seguinte. Ela me deixou de língua de fora após 45 minutos de ritmo acelerado na esteira - sim, a corridinha foi indoor por causa da chuva. Tomamos um café da manhã animado, falando de amenidades e um tiquinho mais de intimidade.
Retornaria na segunda feira retrasada, mas a chefia solicitou que eu estendesse minha estada e eu não me fiz de rogado. Pedi a Michelle que me apresentasse à cidade, me ensinasse a beber um chimarrão legítimo.
Quando ela perguntou lá pelas tantas, 3 chimarrões e muita cerveja depois,  se sexo casual fazia minha cabeça, fiquei em dúvida se a resposta tinha que ser:
a) não, sou um cara sério.
b)Sim, só se for agora.
c) Com vc nada é casual, gata.
d) tô bêbado demais para falar de política.
Como nesses anos de estrada eu aprendi que atitude responde a tudo e ainda formula mais 8 perguntas, eu beijei aquela boca com vontade de ficar ali pra sempre. Michelle resisitiu meio segundo, depois entregou tudo e ainda desarmou o marmanjão aqui com um jab cruzado, três ganchos e muita lona.
Foi uma noite memorável.
Minha homenagem ao sotaque delicioso, às pernas torneadas, aos ombros imponentes e ao beijo mais doce da terra dos pampas.

18 de jan. de 2012

Onde vende?

17 de jan. de 2012

a vida como ela é II

Ela disse: "Vem agora, tô com saudade."
Eu fui. Eu quase sempre vou.
Ela estava lá, penumbra sobre os ombros, luz nos joelhos.
Ela tem nome de flor e perfume de laranja que saiu do pé há cinco minutos.
Ela não usa calcinha e bebe cachaça mineira para abrir o apetite pequeno.
Ela já foi um monte de outras e outras já foram ela em algum momento.
A vida... como ela é?
É sotaque arrastado em qualquer fonema, é urgência no beijo e abraço;
A vida é tipo ela dizer vem agora e  e eu responder já tô aqui,  minha linda.

16 de jan. de 2012

a vida como ela é

Tenho um pouco de medo da combinação chuva e escuro. Mas é um medo que me impulsiona a apagar a luz e correr pra chuva.
Ficar ali no meio da sacada fria, descalço e molhado, luzes apagadas e silêncio vazio.
Mulheres são chuvas escuras pra mim. Tenho medo e corro pra elas, me inundo nas contradições, descalço e feliz.

4 de jan. de 2012

Nanda

Eu estava aqui respondendo aos emails que abandonei em primeiro de dezembro do ano passado e no meio de tantos votos bacanas de feliz ano novo e boas festas, me deparei com o email da Nanda. Incrível como mulheres somem e reaparecem como se nada tivesse acontecido, como se jamais tivessem nos magoado, como se um cartão de natal pudesse... rs E pode mesmo.
Um cartão de natal, um telefonema, uma cruzada de pernas, qualquer coisa pode mudar o que foi dito ou o que não foi dito. Mulheres... minha maior perdição e meu maior remédio. Sempre.
Nanda quebrou meu coração e pisou com salto alto em suas artérias.(minhas artérias)
Ela disse que me amava, mas não pensou duas vezes quando a barra pesou pro nosso lado. Eu não sou santo, todo mundo sabe, mas a vida me fez entender que ser santo é o de menos quando dá pra ser leal e honesto. E eu fui me virando aqui e ali, com lealdade e honestidade, foi mais fácil pra mim.
Nanda foi um dos meus amores, louca tipo B, buceta indomável, pernas fortes. Quando foi embora, disse que eu era menos do que ela esperava e quando voltou uma dezena de vezes, disse que era menos do que eu merecia.
Hoje o email pedia um beijo, um abraço, meu pau quente dentro dela, um sinal de vida que a fizesse voltar a dormir.
Dorme em paz, Nanda sua linda.
Dizem que tem um tal de lexotan é bom pra caralho.
Ah! E feliz ano novo pra vc também! :)

3 de jan. de 2012

Carolina

"Carolina é uma menina bem difícil de esquecer..."  Foi assim que ela se apresentou entre fogos de artifício e doce de leite nos lábios.
Ela é mineira como eu, mas mora no Canadá desde os 18 anos. Fomos nos conhecer lá naquela terra fria, para onde fui me esconder de meus fantasmas e buscar paz e serenidade no fim de ano. Meu amigo Caio e sua família linda me receberam com tanta alegria que eu não poderia deixar de registrar aqui, no meio desse post safado, o meu muito obrigado!
Natal com coral, renas e vodca. Reveillon com festa, neve, crianças por toda parte e Carolina.
Que bonita a mineira canadense, olhos negros, corpo esguio, cabelos curtos e sorriso largo. Fumante inveterada na hora que eu já tinha decidido parar, ela pediu para eu acender uns 4, isso já em 2012.
Eu não sei da onde meus amigos tiram essas mulheres loucas, mas deve ser mais ou menos assim: "Vi uma doida ali do outro lado da rua, vamos apresentá-la pro Rubão!"
Eu que já não gosto de uma maluquete, chamei Carol pra conhecer São Paulo, rever BH, passear na Disney no carnaval ou apenas me fazer acender mais uns 2 cigarrinhos, só pra matar minha secura.

2 de jan. de 2012

Seja bem vindo 2012

Eu trago a euforia dos primeiros dias e espero feliz.
Espero histórias bonitas, espero sorrisos encantadores, espero desafios fáceis de vencer e espero que essa minha esperança não vá embora tão cedo.
Espero mais dias de sol,  menos dor e saudade.
Espero que seja simples, que haja um bom bife na minha mesa e um sexo quentinho na minha cama.
Espero a fêmea que frite o bife e aqueça a cama. A mesma fêmea por muito tempo, só pra variar.
2011 não vai deixar saudade, mas 2012 enche meu coração de esperanças.
Seja bem vindo.