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26 de jul. de 2011

Daniele

Mulher ardilosa e linda.
Dani era loira, magra, sedutora e falsa.
Nunca quis nada sério comigo, eu sou um duro, sempre fui e ela queria ter vida boa, contas pagas, viagens internacionais. Tínhamos um trato: quando ela queria se divertir, me procurava, quando eu queria ser feliz, ligava pra ela.
Durante nossa história, arrumou uns 6 namorados almofadinhas, desfilava com eles dentro de seus carros novos e quando se despedia deles no portão, me ligava para gente se divertir.
Um dia dei um basta, cansei de ser homem objeto, embora em muitas ocasiões, eu adore ser um.
Ela me ligou e eu não atendi. Mandou email, não respondi. Foi no meu trabalho, deixou recado e eu passei uma semana sem retornar. A mulher enlouqueceu. Muitas de vocês enlouquecem com desprezo. É chato isso, eu sempre prefiro as que enlouquecem com carinho e atenção e desencanam com maus tratos, mas isso é papo pra outro post.
Daniele ficou louca, me procurou até eu ceder e se disse apaixonada, ninguém mais tinha importância nessa vida, eu era tudo que ela sonhou... até a gente se divertir mais um pouquinho e um novo príncipe de conta corrente gorda surgir num conversível branco. Minha homenagem a essa fêmea que usou e abusou desse corpinho sem dar a mínima para o coração que bate por aqui. Mulheres, tem como não amar?
:-)

25 de jul. de 2011

Bianca

Ela tinha uma forma de dizer: "Pára com isso" que era como se sussurrasse "Continue, não pare nunca." Tinha o sorriso sacana na medida certa para ganhar beijos até de manhã; tinha panturrilhas torneadas e seios pequenos, tamanho minha mão. Um espetáculo.
Bianca e eu nos conhecemos no momento certo e no lugar perfeito. Duas almas livres que se unem porque a afinidade é grande e os momentos juntos são mais bacanas, que os momentos solo. Simples e fácil. A melhor forma de amor.
Pena que as mulheres não gostam de caminhos retos, estradas sem curvas perigosas, viagem sem pedágio... Pena que não bastam os momentos bacanas. E  não basta um monte de coisas que pra nós é bônus.
Durou pouco, mas foi intenso. E como tudo que é intenso, acaba com uma bela decepção, lágrimas e frustração garantida. Ninguém pra devolver a paixão investida. Ninguém pra tapar o buraco em 3 dias.
Minha homenagem à voluntariosa Bianca. Era bom tê-la, mas foi bem melhor deixá-la ir.
Ainda bem que lugares certos e momentos perfeitos a gente aprende a procurar e acaba achando e achando e achando.

21 de jul. de 2011

sumido

Ela me disse:  "Esse blog é sinal de solidão e coração vazio"
E foi-se embora com sorriso de sarcasmo no rosto e olhar confiante. Eu pensei: "não deixo de escrever, de homenagear, de falar delas quase todos os dias".
Mentira. Eu parei. Dei um tempo, perdi parte do tesão.
Ela tava certa. Coração cheio de paixão e a inspiração some, a vontade de conectar fica pra outro dia e o blog solidão meio esquecido... Ah, minhas noites de solidão tinham posts variados, é bem verdade!

Mas eu dormia sozinho e fazia um frio do caralho.

6 de jul. de 2011

Mônica e Eduardo

Porque eu me recuso a colocar o nome dele antes do dELA.

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Sensacional, não?

5 de jul. de 2011

Tânia

Éramos comprometidos. Com outras pessoas.
Um dia ela me ligou e disse que sonhou comigo e perdeu o sono por 3 dias. Eu me assustei. Fiquei mudo. Pensei bobagens e depois me arrependi de ter pensado.
Um dia eu liguei pra ela e disse que as bobagens que eu tinha pensado estavam me perturbando as idéias.
Ela riu e disse : "Por que não?"
Nos encontramos num motel fora da cidade, ambos saímos mais cedo do trabalho e chegamos mais tarde em casa com caras de bobos e a culpa estampada na testa.
Repetimos o "por que não?" um monte de vezes até que uma mentira aqui e ali e fomos pegos numa sucessão de furos e historinhas mal contadas.
Previsível, pensei. Assustador, ela pensou.
Paramos de nos ver no mesmo dia em que ficamos livres para nos vermos a qualquer hora.
Há certas loucuras que a nossa própria loucura não dá conta de entender.
Minha homenagem a maior delas: Tânia.

3 de jul. de 2011

Riodejaneirar é pura nostalgia.

O Santos Dumont ainda tem cafezinho de boteco servido no balcão. Por algum motivo inexplicável, a concessão  dada àquela lanchonete, é imune à modernidade dos aeroportos e seus cafés expressos, servidos em xícaras caras. No Santos Dumont o café é em copo americano mesmo, pingado ou puro e de procedência duvidosa.
É aqui no desembarque que começa a minha sessão nostalgia.
O Rio de Janeiro tem grande apelo às minhas lembranças mais felizes. Foi aqui que vivi o maior amor da minha história. Foi aqui que perdi o maior amor da minha história.
Aqui eu conheci amigos que estão na minha vida até hoje. Aqui tem  a praia mais bonita, o povo mais marrento, o sol mais convidativo, o chopp mais gelado, as mulheres mais ... Bem, mulheres são mais em qualquer lugar do planeta, combinado?
Cheguei aqui ontem e trouxe companhia. Gosto de mostrar o Rio através da minha ótica caipira, que se emociona com as ondas quebrando nas pedras do Arpoador e suspira diante de uma bunda malhada. Ela já tinha visitado a cidade algumas vezes, mas nunca tinha olhado pra ela, da forma mais bonita e clara. Me disse que está redescobrindo a cidade maravilhosa. Aqui da minha janela, estou descobrindo que o amor dá sempre novas chances, mesmo para um sujeito feito eu, apegado a velhas lembranças, medroso e orgulhoso da vidinha rasa que tem.
Ah,e pra quem quer saber: o Rio continua lindo e riodejaneirar ainda é um dos meus esportes favoritos.