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17 de nov. de 2010

Não sou.

Não, eu não sou um predador. Não sou um colecionador de bucetas, não sou um conquistador barato. Também não sou Romário, um artilheiro, buscando números pro Guiness. Definitivamente não sou o esteriótipo de alguém que pretenda me rotular. Não sou um leviano que cataloga mulheres, apenas não as ignoro, porque não sou um babaca qualquer que esquece de telefonar no dia seguinte. Não sou uma propaganda ambulante de histórias sexuais. Também não sou o cara perfeito, o Dom Juan ou o príncipe encantado. E não sou o bom conselheiro, o bom samaritano ou o bom qualquer outra coisa. Não sou um conhecedor da alma feminina, porque não sou pretencioso a ponto de achar que sei tudo. Não sou o manda-chuva, não sou o matador, não sou o melhor pai do mundo, o namorado fiel ou o filho bonzinho.
Não sou quase nada e não sou qualquer um.
Não.
Eu não sou ninguém, mas ainda tô em busca de virar alguma coisa que traga calor ou frio ou dor ou alegria.
Não sou nada, mas ainda tô em busca de alguém que queira não ser nada junto comigo.

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