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16 de nov. de 2010

Cyntia

Com ípsilon ou i? Perguntei, fitando seus olhos grandes e negros.
Com ipsilon, depois do C.
Assim foi meu primeiro contato com Cyntia, numa entrevista para contratação de uma engenheira para minha área. O RH pediu que eu fizesse a entrevista final e lá fui eu, meio aborrecido, sem saco para perguntar ou ouvir respostas.
A vaga foi preenchida por outra pessoa e a vida seguiu seu curso. 10 dias depois, eu estava num barzinho concorrido de BH, sábado fim da tarde, muitas cervejas na idéia.
Oi
Oi... você é a ...
Cyntia com ípsilon!
Convidei-a pra sentar, apresentei a galera da mesa e 3 horas depois éramos só nós dois.
Cyntia era uma mulher de atitude. Me seduziu sem cerimônias, sem firulas e sem jogos desnecessários e cansativos.
Era uma mulher bonita. Mulata, lábios carnudos, pele tom de comercial copertone no verão, olhos amendoados e uma bunda formato coração, que eu vou te contar...
Linda a Cyntia. Linda, inteligente e rebolativa.
Incrível como só as fêmeas são capazes de acumular características aparentemente confrontantes.
É isso que as faz tão complexas e e tão completas.
Cyntia era isso aí: um vulcão ambulante, transbordando vida.
A típica mulher complexa e adorável.
Quando ela foi morar em Chicago, a convite de uma multinacional importante, eu fiquei triste pra caralho, mas não tive coragem para pedir que ela ficasse...
Minha homenagem ao Ípsilon dessa mulher com quem aprendi muito.
Ainda escrevo seu nome com i, queridona, mas é só por implicância e saudade.

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