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23 de nov. de 2010

Venha do jeito que dá.

Se você se arrumar toda e vier com seu melhor vestido, vou querer te comer.
Se você chegar de saia de chita e chinelo de dedo, vou te encaixar no meu colo e querer te comer.
Se sua calcinha for de renda vermelha, eu vou adorar e vou querer te comer
Se sua calcinha for bege de algodão, vou arrancá-la do seu corpo e vou querer te comer.
Se seu cabelo estiver cheiroso e com jeito de quem acabou de sair do salão, vou te fazer um elogio e querer te comer, mas se ele estiver preso com um lápis, sem a tal raiz retocada, vou querer te comer também.
Se você estiver malhando, músculos da coxa saltados, bunda dura e marquinha de biquini, vai me dar um tesão louco e vou te comer gostoso.
Se você estiver acima do peso, barriguinha e as famigeradas celulites, sem pegar sol há um ano, eu também vou querer te comer e vou adorar segurar nas alças que vc chama de culote.
Somos visuais, é verdade.
Mas nossa visão inclui enxergar que ter uma fêmea real, faz dela uma mulher que sua, menstrua, tem  baixas hormonais, trabalha, bebe, precisa ingerir carboidratos e açucar, cria filhos e ainda assim quer dar pra gente.

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