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14 de set. de 2010

Vic

Eu passei uma temporada na Indonésia. Não tinha grana para chegar no Uruguai, mas juntei a coragem que herdei das mulheres da família, pedi demissão e fui primeiro para Los Angeles. Era pra ser uma viagem de três meses e acabou virando dez. Um belo dia conheci uma turma e depois outra e passei os últimos 20 dias da viagem em Java. E foi em Java, que conheci Vic. Ela era uma loira sensacional. Não era nativa, nasceu na Austrália e morava há 5 anos na Ilha. Era um frison aquela mulher. Mexia os olhos, como um pára-brisas desgovernado quando me encarava. Delícia de olhos azuis turquesa.
Vick foi uma aventura com cara de surf, esporte com o qual nunca me entendi, para minha frustração.
Ela fazia drinks coloridos, falava cinco línguas e praticava pompoarismo.(coisa comum na Indonésia)
Vic foi com certeza, minha melhor história longe de terras tupiniquins. Ela era divertida, tinha uma cintura que só faltava falar e um apetite voraz por comida e sexo.
E como diria um camarada meu, em andanças lá pelas bandas do gelado Canadá, o bom de se viajar pelo mundo é que a gente internacioanaliza a piroca. E convenhamos: piroca intercionalizada tem lá o seu valor. ;-)

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