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9 de set. de 2010

O maior toco do mundo

Ao ler esse blog, neguinho pode pensar que minha vida é colecionar mulher.  Não.
Na verdade, gostaria de ter sido mais amado, de ter amado mais e ter menos quantidade e mais qualidade na biografia.
Mulher é realmente um troço que eu adoro. Nasci para serví-las e a vida me mostrou que sou feliz desse jeito. mas não tenho um currículo lotado de goleadas. Tenho derrota pra caralho nessa minha vida de boi bandido. Esse que vos escreve já sofreu um bocado por não ter tido a mulher que desejou.
E a rejeição é a arma letal para esse coração vagabundo aqui.
O maior toco do mundo aconteceu numa festa agropecuária em Uberlândia. Mulheres de botas e chapéus, jeans apertadíssimos e batons muito vermelhos.
Eu sempre dou foco às minhas conquistas. Não saio atirando para todos os lados. Apesar de nobre, essa minha atitude é suicida, porque se meu objeto de desejo disser não, provavelmente acabarei a noite chupando o dedo ou mamando um Jack Daniels. Sozinho.
Durante a semana toda, cerquei aquela morena de ancas largas do segundo andar. Eu queria seu batom vermelho marcando meu corpo junto com o salto 8 de sua bota. A feira agropecuária era sexta e eu contava os dias. A danada parecia corresponder. Sorrisos e cruzadas de pernas e viradas de cabeça. Tava no papo. Marcamos às 9 da noite,  na barraca x. Esperei por uma hora. Ela chegou com batom vermelho e sem botas salto 8. Olhou nos meus olhos e disse que amava outro e que esse outro que nunca tinha olhado na cara dela, estava olhando naquela noite. E que talvez fosse a noite-chance para ela ficar com o outro, por isso minha chance era reduzida a pó, à medida que ela contava aquela história de amor platônico.
Eu fui ficando pequeno dentro das roupas, como se estivesse diminuindo. Me senti tão exausto depois do maior toco do mundo que fui pra casa e me questionei se elas são mesmo, seres tão superiores e fantásticos. Questionei se valia a pena, ser um devoto do mulheril, se compensava bater punhetas diarias pra elas...
O maior toco do mundo me trauamtizou por umas 10 horas ininterruptas.
aiai.
Depois passou.

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