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28 de fev. de 2011

Machos Século XXI

Tenho um pouco de vergonha desses machos século XXI.
Esse corporativismo babaca que faz os homens se acharem o máximo com seus brinquedinhos motorizados e suas Barbies sem cérebro. Sinto-me constrangido em algumas rodinhas de bar, onde o assunto que circula é tão infantil quanto às velhas panelinhas em volta do pátio da escola, na hora do recreio.
O que será que nos faz não crescer? que força é essa que nos mantém na mediocridade pueril dos mesmos sentimentos desde sempre?
Tenho um pouco de vergonha desses machos século XXI.
Somos produto de uma sociedade dominada por anti-escrúpulo, por anti-amor, por anti-sinceridade.
Estou longe de ser virtuoso, tenho defeitos pra caralho e ainda luto para crescer diante da inércia dominadora e da vaidade sedutora, porque afinal, sou homem.
Eu continuo no time, porque gosto de futebol, de corridas automobilísticas e das lutas nas madrugas. Só não quero a etiqueta do homem desse século. Preciso que meus olhos vão além das belas bundas (embora as aprecie muito). Preciso das minhas pernas caminhando em direção à coragem e que isso me permita algumas cabeçadas e erros. Não quero resistir aos erros. Não quero caçoar das paixões.
Tenho um pouco de vergonha desses machos século XXI.
Os que tem medo de mulher.
E onde há medo não há respeito.
Pensem nisso.

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