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22 de fev. de 2011

Sandra

Sandra era uma mulher independente. Do tipo que insiste em rachar a conta do motel. Gosto de mulheres independentes mas não racho conta de motel, nem fudendo(literalmente)
Sandra dava banho de cultura, tinha estudado no exterior, dominava a matemática financeira e fazia questão de deixar isso claro como gestora de finanças de um banco. Aquela típica mulher de terninho e salto alto, vivendo em São Paulo e equilibrando pastinha na mão esquerda e celular na mão direita.
Sandra não era propriamente bonita, mas era tão segura que beleza no seu caso, estragaria tudo.
Nos conhecemos numa reunião difícil, ninguém queria ceder e todo mundo tinha razão. Quando acabou, os ânimos estavam tão exaltados que ela disse não, secamente, quando a convidei para um café. Dois dias depois trocamos um email e apesar dela não me dar uma brecha sequer, eu refiz o convite para o café e ela topou.
Sandra era diferente fora daquele uniforme de executiva. Ela era leve e quase parecia normal.
Aos sábados jogava tênis e fazia um trabalho voluntário num hospital infantil. Além claro, de ter o fogo e o fôlego necessários para me tirar do sério.
Ficamos juntos por uns meses, mas não é fácil dosar o ego e os desejos de uma mulher que vive no topo do mundo...
Minha homenagem a esta fêmea forte, decidida, gostosa e inteligente.
O mundo corporativo nem tem idéia do que você é capaz..

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