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15 de fev. de 2011

Adriana

A gente se pegou forte numa festa à fantasia, na noite alucinante 3 que quase me tirou a dignidade por completo. Eu mal me lembrava do lance no dia seguinte. Nem ela.
Adriana era uma negra de 1,75, dentes de comercial colgate, pele de gata macia e cheiro delicioso. Eu sempre olhava pra ela e a achava linda. Mas Dri era muita areia pro meu caminhãozinho raso. Quando a turma ia pro samba, eu me interessava pelo programa principalmente se ela estivesse lá. Aquela preta de paradinha de bateria nota dez.
Na tal festa à fantasia ela estava de odalisca e comecei a beber depois do susto de ter sido assaltado no caminho para a festa, após brigar com a minha namorada por causa de uma crise de ciúme que a fez ir embora mais cedo e após separar uma briga de duas garotas no banheiro e acabar arranhado no peito por uma delas. Dignidade 0 x Adriana gostosa pra caralho 10.
Lá pelas duas da manhã, muita coisa na idéia, nos pegamos no corredor que dava na piscina, a gente nem falou nada e foi véu de odalisca pra tudo quanto é lado. O quartinho de bomba que ficava ali e tinha umas paredes no chapisco tremeu. Dri era muito melhor do que eu tinha imaginado, mas infelizmente o elevado grau etílico no qual nos encontrávamos, não deixou a gente aproveitar tudo.
Depois foram tantos desencontros, fofocas, mal entendidos e interpretações errôneas que perdi a chance de um repeteco sóbrio com uma mulher que desejei sem nem imaginar que ela pudesse ser minha.
Coisas dessa vida louca...

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