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18 de mai. de 2010

Glória

Eu tinha 17. Ela 31.
Eu era um moleque. Ela, uma deusa.
Eu ficava vermelho cada vez que ela chegava. Ela, sorria e cruzava as pernas.
Eu sonhava com ela todas as noites. Ela me ensinou que viver é melhor do que sonhar.
A primeira mulher que ganhou o meu amor puro.
Ela me fez mentir em casa e correr riscos necessários.
Mulherão, eu pensava enquanto saía do colégio pensando na hora de encontrá-la.
Será que é comigo? Pensei quando ela encostou os seios nas minhas costas, dentro do elevador apertado.
Meu ego adolescente totalmente afagado pelas curvas de Glória, seus dentes brancos e pés cheirosos.
A minha pressa atrapalhou algumas vezes, mas a calma dela, sua alegria e aquele gozo bonito que eu nunca tinha visto... me faziam controlar os segundos em cima daquele mulherão.
É... fui um moleque sortudo. E eu ainda fiquei puto quando me recusaram nos testes pra jogar futebol no Gama.

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