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16 de ago. de 2010

Jacqueline

Jacque não era a menina mais bonita da rua, definitivamente.
Mas era inteligente, a danada.
E numa noite de sábado, a turminha do planalto central reunida pra tocar violão e brincar de salada mista, lá estava ela pela primeira vez. Tinha passado em engenharia, estava feliz e até parecia bonita.
A inteligência de uma mulher me enche de tesão e naquela noite, Jacque me deixou de pau duro.
 Uma menina de 18, recém saída do coleginho meia boca onde eu estava à noite e ela de manhã, passar pra UnB e em Engenharia, ainda por cima... Na hora da salada mista, passei o código para o Marquinhos: eu queria salada mista com a Jaque. E assim foi: um beijo salada mista com língua e tudo mais. Meu pau latejou na hora, porque passei a imaginá-la de óculos e sem calcinha, devorando o livro de álgebra.
Língua tímida a da Jaque. Ela ficou vermelha e passou o resto da brincadeira cabisbaixa, visivelmente constrangida. No dia seguinte eu fui buscá-la no colégio, pedi pra repetir a dose e Jaque titubiou, pensou e cedeu. Eu ensinei um monte de sacanagens à Jacqueline. Ela me ensinou física, química e tecnicas de redação. Ela era uma obstinada pelo sucesso e por isso nosso caso rolou 5 meses antes dela achar um Nerd estudante de engenharia à sua altura e eu achar uma cachorra à minha.
E assim não houve mais salada mista entre nós. Nem pêra, uva ou maçã.

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