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1 de jun. de 2010

louca tipo 2

Sempre tive uma queda por mulheres loucas.
O que já é uma redundância clássica, afinal mulheres sempre tem um grau de loucura que pode fazer você se apaixonar ou fugir.
A louca da vez tinha 30 anos, idade em que elas piram pra sempre, porque já não vêem a mesma bunda no espelho e há um chamdo do útero para filhos, domingões em família e promoção no trabalho. A mulher de 30 anos rende um livro.
Minha balzaquiana tinha uma cintura marcada e uma cor dourada, mesmo no inverno.
Fazia o melhor pavê de chocolate do planeta e dançava com fones, o que a deixava absolutamente sexy.
Mas era louca do tipo 2.
Você acredita que está encantado, que ela vai fazer muitos pavês ainda, até que se depara com a possibilidade deles estarem envenenados. A louca tipo 2, não tem tpm. Ela é uma tpm ambulante, 30 dias por mês 365 dias por ano. Ela te ama e morreria por você, mas terá sempre um olhar que brilha demais como se uma faca afiada fosse saltar daqueles  lindos olhos.
Num belo sábado de sol, ela chegou na sala, sem calcinha, foi sentando no meu colo e me pedindo para chupá-la.
Pensei na hora que eu era o cara feliz dos livros de sacanagem daquela minha tia solteirona...
o gosto da mulher louca é sempre bom, sempre fresco e eu adoro gosto de mulher louca tipo 1 ou tipo 2.
Ela gozou devagar, como se estivesse se espreguiçando, gozo em slow motion, bonito de ver.
Depois levantou, me beijou longamente, e disse que estava sentindo ira, raiva, ciúmes. Me odiava e nunca me perdoaria.
Eu até poderia me defender, fazer perguntas, compreender.
Mas eu fugi.
Louca tipo 2, não tem recuperação e se passar da hora de você fechar a porta atrás de você e nem olhar pra trás, ela destruirá todas as boas lembranças, o gosto fresco na sua boca ficará azedo como cerveja choca e não restará mais nada.

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