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30 de mar. de 2010

Daniela

Daniela não era exatamente bonita. Nem feia.
O dia em que ela chegou naquela nossa rodinha de homens embriagados, para pedir que alguém lhe indicasse o caminho de volta à Belvedere, porque a mistura de vodka desconhecida e vinho de quinta, tinha feito ela ficar um pouco desorientada, eu gamei. Adoro mulheres desorientadas.
Àquela noite pelo menos, ela não achou a volta à Belvedere, mas eu encontrei o caminho das curvas de Dani, sua boca devoradora, seu sexo selvagem. Bebemos tanta vodka desconhecida e tanto vinho de quinta e sexta categoria durante o tempo que ela morou em BH, que depois de Daniela, meu gosto por boas bebidas tornou-se duvidoso até pra mim.
Eu não me lembro de termos ido pra cama com menos de duas doses na idéia e tampouco me recordo de quando parávamos.
Dani tinha um ritual quase religioso na hora de trepar e eu me converti a essa seita sendo um discípulo leal.
Essa é minha homenagem a esta mulher birita, nem feia nem bonita, com senso de humor invejável, uma desorientação na medida e um manjar de deuses no lugar do sexo.

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