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27 de out. de 2011

Flávia

Sábado de manhã. Antes ainda do primeiro cigarro, o café recém passado naquele velho coador de pano, o cheiro de Flavia nas mãos. Ela dormia o sono dos justos. Ela dormia e eu que adoro assistir um sono de fêmea a observava. Caneca na mão, olhos grudados nos quadris dela. Deu vontade de catar a câmera na gaveta e registrar. Mudei de ideia, a foto nunca faz justiça ao momento perfeito.
Flávia está imóvel, cansada e feliz. Vivo pra isso, tenho certeza.
Se é verdade que a gente tem uma missão nesse mundo, a minha é acordar e contemplar essa cena. Me sinto completo, o gosto de café na boca, mistura-se ao gosto da buceta dela, gosto fresco, delicioso mesmo. Nasci pra isso, tenho certeza.
Vou erguer de leve o lençol e ter a visão perfeita para começar o dia.  É... acho mesmo que deveria fotografar.
Os cabelos cobrem seu rosto, mas dá pra ver que ela sorri, se mexe um pouco, talvez seja um sonho, tomara que eu esteja nele.
Flávia faz o tipo inesquecível, bebe sem culpa, tem uma gargalhada verdadeira, é generosa no sexo e fomenta intimidade.
Se mexeu de novo, virou pro outro lado, me deu mais uma visão incrível do meio de suas coxas.
É... Vou levantar e fazer um pãozinho na chapa e um suco de laranja. Essa mulher vai acordar faminta.

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