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17 de out. de 2011

Estive em Nova Iorque nos 10 últimos dias, a trabalho. Reuniões intermináveis, meu inglês cada vez pior, mulheres lindas, drinks todas as noites e eu aqui de volta a essa terra da garoa cinza e linda, com uns quilos a mais e uns neurônios a menos...
Meu chefe se separou. Um brasileiro solteiro em Nova Iorque, cheio do dinheiro, malhando pra ficar gatinho, tentando recuperar o tempo perdido, caminhando diariamente no Central Park e conhecendo gente nova, mais perdido que pitanga em pé de jabuticaba, porque passou os últimos dez anos em monogamia absoluta.
Chega a ser engraçado e triste perceber que uma vez sozinhos, ficamos mais a fim de viver.
O cara era um sedentário, mal humorado, detestava baladas, workaholic compulsivo, frio com a mulher.
De repente se tornou o sujeito que acorda cedo pra se exercitar, conta piadas inteligentes e gosta de dançar.
É carinhoso com o sexo feminino, fala em fazer plástica, quer conhecer o Havaí.
O ser humano... esse ser esquisito e adorável que precisa de muitos tombos pra andar em linha reta e cair menos...

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