Contrariando todas as poesias, as músicas populares e as comédias românticas, vou fazer uma revelação bombástica: o amor tem um poder destrutivo que pode fuder com a sua vida.
Ele vem com esse jeitinho manso e poderoso de mudar tudo à sua volta, usando a desculpa esfarrapada de que quem ama cede, quem ama perdoa, quem ama, quem ama... Mas o amor não é essa coisa perfeita e altruísta. Ao manifestar-se ele dá uma misturada básica com os defeitos humanos e aí é que você dança.
O amor cede, mas nem tanto. Perdoa, mas não esquece. Dissimula, omite, pratica o egoísmo, sente ciúmes.
O amor é bacana.
Mas é a armadilha mais bem arquitetada que já inventaram por aí.
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