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3 de jul. de 2011

Riodejaneirar é pura nostalgia.

O Santos Dumont ainda tem cafezinho de boteco servido no balcão. Por algum motivo inexplicável, a concessão  dada àquela lanchonete, é imune à modernidade dos aeroportos e seus cafés expressos, servidos em xícaras caras. No Santos Dumont o café é em copo americano mesmo, pingado ou puro e de procedência duvidosa.
É aqui no desembarque que começa a minha sessão nostalgia.
O Rio de Janeiro tem grande apelo às minhas lembranças mais felizes. Foi aqui que vivi o maior amor da minha história. Foi aqui que perdi o maior amor da minha história.
Aqui eu conheci amigos que estão na minha vida até hoje. Aqui tem  a praia mais bonita, o povo mais marrento, o sol mais convidativo, o chopp mais gelado, as mulheres mais ... Bem, mulheres são mais em qualquer lugar do planeta, combinado?
Cheguei aqui ontem e trouxe companhia. Gosto de mostrar o Rio através da minha ótica caipira, que se emociona com as ondas quebrando nas pedras do Arpoador e suspira diante de uma bunda malhada. Ela já tinha visitado a cidade algumas vezes, mas nunca tinha olhado pra ela, da forma mais bonita e clara. Me disse que está redescobrindo a cidade maravilhosa. Aqui da minha janela, estou descobrindo que o amor dá sempre novas chances, mesmo para um sujeito feito eu, apegado a velhas lembranças, medroso e orgulhoso da vidinha rasa que tem.
Ah,e pra quem quer saber: o Rio continua lindo e riodejaneirar ainda é um dos meus esportes favoritos.

Um comentário:

  1. Vc novamente no Rio, e eu novamente sem um contato?
    Vc é um rapazinho muito malvado mesmo...
    Hunf! :(

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