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20 de jun. de 2011

Ela foi entrando sem cerimônias. Escolheu o lado da cama e o edredom que estava no fundo do armário. Colocou flores no vaso solitário de cima da mesa, fez um macarrão a bolonhesa apimentado com cheiro de manjericão e pendurou uma camisola azul no meu cabideiro.
Outro dia achei um esmalte vermelho na gaveta do banheiro e lembrei das suas mãos fortes apertando minhas costas. Sorri sozinho, fiz cara de bobo, senti saudades.
Ela diz que gosta da minha barba mal feita e do meu jeito de dormir. Eu digo que gosto da forma como ela se espreguiça e gesticula empolgada contando uma história.
Tô pego.
E não é que está divertido?
:-)

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