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27 de set. de 2012

Lucélia


Ela era tão deliciosa que eu custava acreditar quando a via nua em cima de mim, aquela cara de amor doido, o sorriso de quem goza com vontade de gozar mais. A bunda redonda, me chamando pro encaixe.
Lucélia abria as pernas com uma doçura e com uma voracidade que nem sei explicar.
Gosto de lembrar dela em madrugadas geladas, como as de ontem. Chuva, sol, 40 graus, 10 graus, neve. Lucélia sempre quente e sempre nua. Nunca teve uma camisola ou um pijama. Dormia pelada e desfilava de manhã, com todas aquelas curvas, vestindo apenas uma xícara de café quente.
Ela tinha uma alegria de menina, um ciúme de onça e um desejo incontrolável. Uma tarada doce e brava.
Minha homenagem a essa fera gostosíssima, que me trocou por uma bolsa de estudos em Londres há alguns anos, acabou casando por lá e volta e meia me manda uns emails quentes, ferventes. Coisa de aquecer a primavera gelada de São Paulo.



2 comentários:

  1. Li esse post no dia que foi escrito, mas não pude comentar de imediato. Claro que adorei, afinal meu nome é Lucélia, infelizmente não sou a tal "Lucélia", uma amiga do twitter me mostrou, me apaixonei desde então por cada texto.

    Um grande beijo desta Lucélia. Parabéns.

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  2. Oi, Lucélia!! Nome difícil! Vc é apenas a terceira que conheço! Bem vinda ao meu mundo, vc pode não ser essa Lucélia, mas aposto que se encontrará em algum post, em vários, em todos... rs Beijão!

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