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10 de ago. de 2011

Apesar de

Esse é o espaço que eu elegi como meu canto da alegria. Conto meus causos, revivo histórias, faço homenagens.
Infelizmente a vida corre, independente do meu canto da alegria. A vida pode ser bem cruel quando a gente quer ser feliz.
Citei minha mãe em alguns posts, bem antes dela ir. Eu sentia falta do sorriso dela, então eu a trazia pra cá, como quem leva flores amarelas pra dentro de casa. Dona Sônia era meu buquê de flores amarelas.
Se eu estava triste, ela sempre sabia. Aí me ligava, mandava um recadinho no meu celular, dizia pra eu aparecer que ela faria meu rango preferido. Eu era o único homem daquele harém, mas o macho alfa sempre foi ela. A mulher forte que fazia da capacidade de amar, sua grande profissão.
Se ela estivesse aqui lendo o segundo post seguido em sua homenagem, com certeza diria algo do tipo:
"levanta, sacode a poeira e vai viver!"
Ainda que haja dias que isso pareça impossível, é exatamente o que eu vou fazer.

2 comentários:

  1. Permita-se viver o luto, meu querido.
    Só ele te dará forças para se reerguer e retomar a sua vida, no momento certo.
    Se precisar estou aqui, tá?
    Xêro.

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